sábado, 21 de março de 2009

Rita em Ribeirão Preto. Entrevista Jornal a Cidade de Ribeirão.

Festa em família

Festa em família

Rita Lee está de volta a Ribeirão Preto. Depois do sucesso no festival João Rock de 2006 e de ter cancelado uma apresentação ano passado na cidade, a eterna Rainha do Rock sobe pela primeira vez no palco do Theatro Pedro II e com a casa cheia.
Avó com 61 anos de idade e 40 de profissão, a ruiva apresenta as músicas do CD e DVD “PicNic” que, na verdade, é um apanhado dos sucessos de uma carreira turbulenta e vitoriosa. Mas em entrevista, Rita rebate as críticas de que o produto é “mais do mesmo”. “Não seria uma “modernidade” que tanto pode render grana como boas surpresas?”, pergunta em entrevista por e-mail.
A artista conta que o nome da turnê remete ao período da infância em que a família passava os domingos na floresta do Ibirapuera, na capital. Uma época em que o local ainda não era um parque e tinha “bichos selvagens e árvores centenárias”.

A Cidade - Rita, o palco é o seu calvário, seu divã ou o seu nirvana?
Rita Lee - Sem dúvida, o palco é meu nirvana. Mas antes de entrar nele tudo é um calvário: pegar avião, dormir em hotel, comer comida que não sei quem preparou, etc.

A Cidade - Hoje, artistas que mal gravaram o disco de estreia, já estão lançando um DVD e CDs ao vivo. Você acredita que isso ocorre porque são produtos mais rentáveis ou têm seu valor artístico?
Rita - Não seria uma “modernidade” que tanto pode render grana como boas surpresas?

A Cidade – O nome de sua turnê “PicNic” dá a impressão de que este projeto é uma grande festa em família. É isso mesmo?
Rita - Quando eu era criança meus pais levavam aos domingos as três filhas na floresta do Ibirapuera para um piquenique. Ainda não era parque, tudo lá era virgem, com bichos selvagens e árvores centenárias. Na hora que a fome batia a cesta se abria e rolava um monte de comidas gostosas. Era o auge da farra. Pensando nessa cena imaginei uma cesta cheia de guloseimas musicais e batizei a turnê em homenagem a esse filme de infância.
A Cidade – O rock é o tipo de música que ainda te emociona?
Rita - Sim, entre outras tantas.

A Cidade – Você é uma saudosista ou está sempre conectada com a nova geração?
Rita - Não sou saudosista nem conectada com a nova geração. Danço conforme a música.

A Cidade – Um de seus filhos é DJ. Você gosta de música eletrônica?
Rita – Muuuito... Aliás, Juca meu filho diz que Ribeirão Preto é um dos lugares mais animados em que ele já tocou.

A Cidade – Você acha que os CDs vão realmente desaparecer da face da Terra? Acredita que o download gratuito prejudica o artista?
Rita - Os CDs já fazem parte do museu assim como o vinil, mas sempre terão lugar no coração de alguns. Faço pirataria e acho normal fazerem o mesmo com minhas músicas, não me sinto prejudicada.

A Cidade – Um dos encontros mais surpreendentes da MPB foi entre Rita Lee e João Gilberto cantando “Jou Jou Balangandans”. Existe alguma possibilidade de vocês cantarem juntos novamente?
Rita - Da minha parte estarei sempre de portas e janelas abertas para o mestre.

A Cidade - Qual desses ídolos você acha que envelheceu com dignidade: Paul McCartney, Mick Jagger ou David Bowie?
Rita - Os três, só por terem sobrevivido aos dilúvios que um roqueiro passa já merecem nossos respeitos.

A Cidade – Qual o disco seu no qual mais se orgulha de ter gravado?
Rita - Não sei, tenho lua em virgem e minha autocrítica é terrível.

Régis Martins

quarta-feira, 18 de março de 2009

terça-feira, 17 de março de 2009

Rock’n’Roll de Rita Lee agita Bauru durante show no Alameda Quality Center

O show da cantora Rita Lee apresentado no Alameda Quality Center, amplo e moderno centro de alimentação, serviços e entretenimento de Bauru, agitou cerca de 2 mil pessoas, que apreciaram o melhor do rock brasileiro na noite do dia 14 de março.
Antes da atração principal, a banda Rock Memory se apresentou no lounge especial do evento, onde o público foi recepcionado para a grande noite.
O show de Rita Lee foi realizado em uma tenda climatizada, montada especialmente para grandes apresentações no Alameda Quality Center. O palco de 150 metros quadrados exibiu cenografia e iluminação especiais. Fotos antigas de Rita Lee surgiram no telão durante o show, relembrando a carreira da cantora.
Rita Lee subiu ao palco em grande estilo, de camiseta branca, com estampa de caveira, colete preto, tênis e chapéu preto. Ao lado do marido, Roberto de Carvalho, e do filho, Beto Lee, Rita esbanjou irreverência e abusou do rock’n’rol. O “piquenique musical” da cantora levantou a platéia com sucessos de todas as fases de sua carreira, como “Doce Vampiro”, “Erva Venenosa”, “Ando meio desligado” e “Amor e Sexo”. Além dos hits da nova turnê 'PICNIC', que comemora 40 anos de carreira da cantora, Rita arriscou uma versão da música da banda The Beatles “I want to hold your hand” em ritmo de forró e apresentou ainda uma nova canção, “Tão”.

A estrela não parou um segundo no palco e sua energia contagiou a todos. Em uma das cenas mais empolgantes do show, a cantora “orquestrou” o público com mímicas, que cantou em coro a música “Ovelha Negra”. Em determinado momento, a platéia não conseguiu mais ficar sentada e se aproximou do palco. Após um bis recheado de sucessos, o show terminou ao som de “Lança Perfume”, com chuva de prata e balões coloridos no telão, que levaram público ao delírio.

Segundo a Poladian Produções, que empresaria Rita Lee, este foi um dos melhores shows dela nos últimos tempos. “Parabenizo a equipe do Alameda, que nos proporcionou uma estrutura perfeita para a realização do evento. Contamos com o melhor equipamento de som e imagem, além do apoio de profissionais muito competentes”, diz Paulo Moraes, produtor da cantora.

Aos 60 anos, Rita Lee já encantou o Brasil em milhares de apresentações ao longo de seus 40 anos de estrada. Na linha de frente da banda, Rita Lee esteve acompanhada das guitarras e vocais de Roberto de Carvalho e de Beto Lee. Brenno Giuliano esteve no baixo; Edu Salvitti, na bateria; Allex Bessa, nos teclados; e Débora Reis e Rita Kfouri, nos vocais. A direção musical do espetáculo é de Roberto de Carvalho.

domingo, 15 de março de 2009

Pic Nic em Bauru. 14/03/2009

E cá estamos nós para mais um Pic Nic.
Chegamos, eu e Anderson, em Bauru por volta de 16:00h, vamos direto para o hotel onde estão hospedados Norma, Ademilson, Kleber e Dani. Chegando lá descubro que todos estão no Alameda aguardando a chegada da Rita para a passagem de som, e lá vou eu, correndo para o Alameda.
É lá, nesse momento único, que conheço, praticamente, as pessoas mais especiais. Foi um dos momentos mais esperados, conhecer boa parte dos fãs, que eu só tinha contato virtualmente. Foi maravilhoso. Norma Lima como sempre única, Ademilson o senhor das risadas e Dani a garota de 15 anos mais doidinha que eu conheci!
-Lá que eu ganhei uma camiseta da Turne Pic Nic das mãos de Norma de presente!! O melhor presente que já pude receber!-
Bom, esperamos, esperamos por mais ou menos uma hora. Depois da longa espera vemos o carro da Rita Lee apontando no Alameda. Estava tudo certo para ela passar pelo local onde nós estávamos; até a produção estava próxima de nós. Só que de ultima hora o local da entrada foi alterado; só se via g
ente correndo para a outra lateral do local.
Foi o máximo! Ver a Rita Lee entrando em local errado e falando "Nooooossaaaa" por ver a Norma Lima e a Dani de cabelo vermelho fogo! Sensação única e praticamente indescritível.
Depois da apresentação geral. As 20:00 estamos lá novamente no alameda para o grande show. Organização mil do pessoal do Alameda. Marketing de alto nível. Ônibus todo adesivado com as fotos da turnê Pic Nic (antes do dia do show esse ônibus rodou por diversas cidades de várias regiões do interior do Estado de São Paulo.

O show se iniciou por volta de 22:00h, duas mil pessoas presentes. Rita se espanta com o tamanho do local do show. A festa é única.
Não fiquei em meu lugar especificado no ingresso, fiquei todo tempo na lateral em pé vendo a bela apresentação da nossa Divina Rita Lee. Só não me perguntem qual foi o repertório
exato, pois em momento de ecxtase total eu literalmente só tenho olhos pra ela. Só não rolou Nóia, a nova que eu estava louco para vê-la cantar ali, na minha frente. Mas com certeza ficará para o próximo!
Não desgrudei da Dani! Na hora da Ovelha Negra, que é o ponto máximo do show, pois, é a nossa "invasão" do palco. E nessa, conseguimos ficar em frente ao microfone de Rita. Ela nos olhou, olhou pra Dani (que ganhou uma
palheta da Rita), tocou QUATRO vezes em minha mão. Sensação indescritível e única.
Após o presente da Dani (palheta), o Ademilson também ganhou uma das mãos da Rita Lee. (Essa noite foi só festa!)
Andando meio desligado terminamos com Chiquita Bacana e os papéis metalizados voando sobre nós!
E assim termina mais um Pic Nic!