segunda-feira, 31 de maio de 2010

Rita Lee Em Duetos (Duplo) - BLOG





RITA LEE ‘DUETOS’

01. DOCE DE PIMENTA (Dueto Com Elis Regina) (Áudio TV Band)

02. OVELHA NEGRA (Dueto Ao Vivo Com Gilberto Gil)

03. MINHA FAMA DE MAU (Dueto Com Erasmo Carlos)

04. JOU JOU BALANGANDÃS (Dueto Ao Vivo Com João Gilberto)

05. MOTHER NATURE (Mamãe Natureza) (Dueto Com Lúcia Turnbull)

06. UAI UAI (Dueto Com Ney Matogrosso)

07. BRASIL COM S (Dueto Com João Gilberto)

08. DEGUSTAÇÃO (Dueto Com Roberto de Carvalho)

09. KID SUPÉRFLUO, CONSUMIDOR IMPLACÁVEL

(Dueto Com Arrigo Barnabé)

10. A FINA POEIRA DO AR (Dueto Com Paulo Ricardo)

11. SAMBA DO ARNESTO (Com Conjunto Talismã)

12. MANIA DE VOCÊ (Dueto Ao Vivo Com Gal Costa)

13. VENHA ATÉ SÃO PAULO (Dueto Com Itamar Assumpção & Coro)

14. O MENINO MALUQUINHO

(Com Milton Nascimento e Coral Projeto Curumim)

15. BEIJOS DE CORPO (Dueto Com a Banda das Velhas Virgens)

16. MAMÃE NATUREZA (Dueto Ao Vivo Com Marisa Monte)

17. ANDO JURURÚ (Dueto Com Os Raimundos)

18. TELEVISÃO (Com os Titãs)

19. LUZ DEL FUEGO (Dueto Ao Vivo Com Cássia Eller)

20. DESCULPE O AUÊ (Dueto Ao Vivo Com Paula Toller)

21. PAPAI, ME EMPRESTA O CARRO (Dueto Com Os Titãs)

22. MANIA DE VOCÊ (Dueto Ao Vivo Com Milton Nascimento)

23. PAGU (Dueto Com Zélia Duncan)

24. LOVE ME DO / HELP (Dueto Ao Vivo Com Charly Garcia)

25. AMOR EM PEDAÇOS (Dueto Com Fernanda Takai)

26. OJOS ROJOS (Dueto Com Fito Paez)

27. TENTO ENTENDER (Dueto Com Otto)

28. ESSE TAL DE ROQUE ENROW (Dueto Ao Vivo Com Pitty)

29. ODEIO RODEIO (Dueto Com Chico César)

30. NA LINHA E NA LEI (Dueto Com Dadi)

31. EU SOU TERRÍVEL (Dueto Ao Vivo Com Caetano Veloso)

32. POUT-POURRI (Papai, Me Empresta o Carro / Parei na Contra-Mão /

Flagra / Splish Splash / Mania de Você / Cama e Mesa / Baila Comigo /

Garota do Roberto / Papo Firme - Ao Vivo)

(Dueto Ao Vivo Com Roberto Carlos)

33. COISAS DA VIDA (Com Wanessa)



http://playlistpessoal.blogspot.com/2010/05/rita-lee-em-duetos-duplo.html

domingo, 30 de maio de 2010

Som Brasil.

Pitty - Lança Perfume - Som Brasil - Rita Lee





Mais vídeos do Som Brasil no Youtube.

sábado, 29 de maio de 2010

Rita Lee (Ginásio Poliesportivo, Poços de Caldas, 21/05/10).

É incrível o que mais de quarenta anos de carreira e tantos sucessos na bagagem podem proporcionar. Uma das coisas é que cada show literalmente pode ser totalmente diferente do outro e ainda assim agradar a todos que assistem. E isso foi o que Rita Lee demonstrou mais uma vez: em mais um espetáculo, pôs o público presente no bolso e proporcionou a todos uma viagem pelo tempo...


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Retornando ao sul de Minas após uma ausência de quatro anos, Rita Lee e sua banda transformaram aquela noite pra lá de gelada de outono em uma celebração de sua história musical, que se confunde com a própria história do rock brasileiro. Desde a abertura com a grande “Agora Só Falta Você”, do álbum “Fruto Proibido”, passando por “Vírus do Amor”, um dos grandes sucessos dos anos 1980, o que podia ser visto era uma verdadeira sintonia entre artista e público.

Com seu humor habitual, satirizou as novelas globais e seus sotaques, após agradecimentos em italiano (“antes falava hindu, Ari baba... agora parlo italiano...”), botou uma perucona para homenagear Caetano Veloso, autor de “Baby”, sucesso gravado pelos Mutantes e apresentado aqui com letra em português, e ainda agradeceu à plateia por ter saído de casa em uma noite tão fria dizendo : “eu detesto frio, não dá vontade de sair de jeito nenhum...”. Falando em homenagens, ainda houve o tributo a Michael Jackson, com a participação do sósia e dançarino Nikii Goulart, ao som de “Bad”.

Há ainda de se exaltar a belíssima produção do show, com um telão incrivel ao fundo do palco projetando belas imagens e emocionando os fãs mais antigos com a exibição de fotos de toda a vida da cantora durante a clássica “Ovelha Negra”, um dos pontos altos do show, bem como a obrigatória “Doce Vampiro”, e a clássica rocker “Ôrra Meu!”. Outros destaques ficaram por conta da boa nova canção “Insônia”, da dobradinha feita com “Banheira de Espuma” e “Chega Mais”, antecedendo a tradicional “Lança Perfume”, e do final com “Flagra” e “Erva Venenosa”. E Roberto de Carvalho ainda homenageou os velhos ídolos de todos nós, Rolling Stones, tocando a clássica “It’s Only Rock and Roll”...

Foram uma hora e meia que passaram rapidinho, infelizmente, reforçando o velho clichê de que “tudo que é bom dura pouco”. E se desta vez velhos clássicos como “Luz Del Fuego”, “Coisas da Vida” e “Jardins da Babilônia” não deram as caras, quem sabe da próxima vez a Rainha não presenteie seus súditos com elas novamente...

Set List:
Agora Só Falta Você
Vírus do Amor
Pagu
Bwana
Baby
Insônia
Atlântida
Bad (homenagem a Michael Jackson)
Ôrra Meu!
Doce Vampiro
Ovelha Negra
Banheira de Espuma
Chega Mais
Flagra
It's Only Rock And Roll (Rolling Stones cover)
Erva Venenosa


Fonte

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Rita Lee em prol da ecologia na Bahia.

Cantora faz show e planta muda de cacaueiro


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Preocupada com o meio ambiente, a cantora e compositora Rita Lee (62) fez o plantio simbólico de uma muda de cacaueiro no Centro de Convenções de Ilhéus, na Bahia. Com ela, Ely Freire (52), diretora da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal, e Paloma Amazonas Araújo (50), secretária-geral da Associação de Pessoal da CEF da Bahia. “Gosto muito e plantar. Tenho hortinhas e árvores frutíferas na minha fazenda, mas ainda nenhum pé de cacau”, diz a ruiva, que recebeu de presente duas mudas: uma de cacaueiro e uma de jequitibá-rei. “São gestos pequenos que dão grandes resultados”, afirma Rita. A iniciativa fez parte da 4a edição do Eu Faço Cultura, projeto de incentivo cultural que também promoveu ações ambientais. Ícone do pop rock brasileiro, Rita também deu aos baianos o prazer de sua companhia, cantando em inesquecível show organizado pelo projeto em Itabuna, no interior do Estado.

Nota publicada no portal Caras.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

João Rock 2010 une 'clássicos' e modernos em Ribeirão Preto.

Festival divulga programação com Pitty, Capital Inicial, Marcelo D2 e outros em maratona no dia 29.

http://eptv.globo.com/dbimagens/20090319173635.jpg

A 9ª edição do Festival João Rock vai chacoalhar Ribeirão Preto no dia 29 de maio com mais de 14 horas de música. Neste ano, a festa reunirá lendas do pop rock, além das novas gerações do estilo.

No palco João Rock se apresentam Rita Lee, Charlie Brown Jr, Marcelo D2, Raimundos e Tico Santa Cruz (vocalista do Detonautas), NX Zero, Capital Inicial e Pitty.

O som no palco Universitário será comandado pelos shows de Os Chimarruts, Mundo Livre S/A, Funk Como Le Gusta e uma apresentação inédita da banda Móveis Coloniais de Acaju e do Teatro Mágico.

Ao longo das edições passadas, o João Rock já foi palco de encontros memoráveis e inusitados, como os duetos entre Caetano Veloso e Mutantes, Mallu Magalhães e Jorge Ben Jor, Marcelo Falcão e D2, Capital Inicial e Paralamas do Sucesso.

Novo som

Além dos shows com nomes já consagrados no cenário da música nacional, o Festival João Rock abre espaço para novos talentos com o concurso de bandas.

Em 2009, ano de lançamento do concurso, a banda General Tequila foi escolhida entre mais de 200 grupos inscritos, para apresentar sua música na abertura do evento.

As inscrições já estão abertas e o vencedor será anunciado com uma semana de antecedência ao festival. A ficha de inscrição está disponível no site do evento.

Pra dançar

Repetindo a fórmula de sucesso dos anos anteriores, o João Rock terá mais uma vez a Tenda Eletrônica. Nesta edição, a Tenda Skol Beats/Millennium Stage terá DJs nacionais e internacionais, entre eles os DJs Tom, Teko, D-Nox, Boris Brejcha, Dre, Mack e Lê Cruz. Umas das principais atrações são os DJs alemães D-Nox e Boris Brejcha.

Os ingressos para o João Rock 2010 estão à venda a partir desta segunda-feira (3) nos stands montados no Novo Shopping (Avenida Presidente Kenedy, 1500) e no Ribeirão Shopping (Avenida Cel. Fernando Ferreira Leite, 1540). Mais informações pelo site ou pelo telefone (16) 3512-0800.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Rita Lee apresenta o show ETC..., dia 21 de maio, em Poços

RITA LEE
no show

ETC...
21 de maio de 2010
Ginásio Poliesportivo de Poços de Caldas

Para encurtar exemplos sobre o mesmo tema evitando estresse verbal usamos no final da frase “et cetera”, que no embalo de sua própria preguiça se auto-escreve “etc”. Atrevimento ainda maior é quando às 3 letrinhas são adicionados 3 pontinhos. Puro bocejo gaiato.

Se bobear os terráqueos conhecem o significado do código desde o tempo dos atlantes, e hoje eis que serve como inspiração para a meninada na escrita de seus dialetos virtuais. Oras, para que escrever com todas as letras se podemos usar apenas 3, afinal, economizar energia é preciso.

Se ainda não mataram a óbvia charada do por que a turnê 2010 se chamar “ETC...” aqui vão algumas respostas para perguntas que volta e meia me fazem quando dou entrevistas ou converso com um fã.

Há 45 anos trabalho com música; participei de algumas bandas; tenho trocentas composições; já fiz 1 bilhão setecentos e dezenove milhões e setenta mil shows; entre outros figurinos já me vesti de noiva, boba da corte, presidiária e Nossa Senhora Aparecida; há 33 anos sou casada com Roberto de Carvalho meu maior parceiro musical e pai dos meus 3 filhos.

Sim, o prazer de estar no palco depois de tanto tempo permanece tão intacto quanto a máscara dourada de Tutancâmon.

Não, o repertório dos meus shows nunca é fixo, me conheço o suficiente para saber que tiro e ponho música conforme dá na telha. Material não falta. Nessa turnê tenho minhas favoritas: “Vírus do Amor”, “Banho de espuma”, “Chega mais”, “Atlântida”, “ Orra meu”, “Insônia”.

Sim, tocar ao lado de marido e filho é legal e não, não rola briga de egos.

Sim, temos várias composições inéditas, mas ainda vamos garimpar para então começar a gravar. Não há data para lançamento, nem gravadora, nem pressão, nem ansiedade.

Não, no momento não penso em projetos alternativos, a agenda de shows me toma todo o tempo e saco. Apesar de que um projeto engraçado fora da música sempre me conquista.

Não, não tenho candidato para as próximas eleições, aliás, nem vou sair de casa dessa vez. Enquanto o voto for obrigatório nada vai mudar.

Falar sobre a turnê “ETC...” é chover no molhado, sou a miss simpatia que não tem muita idéia do que pode rolar na hora. Vá lá me ver e a gente vai se falando. Se não der talvez eu tenha outros 45 anos de estrada pela frente para continuar fazendo tudo diferentemente igual apesar, contudo, todavia, mas, porém, etc...

FICHA TÉCNICA:
Direção Geral: Rita Lee & Roberto de Carvalho
Direção Musical e Arranjos: Roberto de Carvalho

Músicos:
Roberto de Carvalho – Guitarras, vocais
Beto Lee - Guitarra e vocais
Edu Salvitti - Bateria
Brenno di Napoli – Baixo
Débora Reis - Vocais
Rita Kfouri - Vocais
Danilo Santana – Teclados

Cenografia:
Roberto de Carvalho / Daniel Todeschi

Vídeo Cenografia:
Daniel Todeschi

Light Designer:
Silvio Francisco / Roberto de Carvalho



Cartaz do show

Aqui

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dia 21 de maio Rita Lee em Poços de Caldas (MG)

http://www.ritalee.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/05/ritalee_pocosdecaldas1.jpg

Ginasio Poliesportivo Poços de Caldas
Data: 21/05/2010, 22h30

pontos de venda:
Mmartan – (35) 3721 0002
Ótica Visão – (35) 3722 9897
Arezzo – (35) 3721 1926

Saiba mais aqui.

Rita Lee no João Rock

Rita Lee é uma das atrações do festival João Rock, que acontece no próximo dia 29 de maio em Ribeirão Preto (SP).

João Rock
Data: 29/05/2010
www.joaorock.com.br/2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Rita Lee volta a São Paulo

O novo show tem homenagens a Michael Jackson e tropicalistas


A estrada trouxe a cantora e compositora Rita Lee de volta à sua Sampa. Depois de passar por Belo Horizonte (Minas), e Ilhéus e Salvador (Bahia), a turnê ETC… chega ao palco do HSBC Brasil hoje e amanhã, com um repertório que Rita montou ao seu bel prazer. “Sou a miss simpatia que não tem ideia do que pode rolar na hora. Nessa turnê, tenho minhas favoritas: Vírus do Amor, Banho de Espuma, Chega Mais, Atlântida, Orra Meu, ”, antecipou a roqueira, em entrevista ao JT por e-mail, como tem concedido habitualmente nos últimos anos. Ela não vem sozinha. Estará acompanhada por seus fiéis escudeiros: o marido Roberto de Carvalho e o filho Beto Lee, ambos nas guitarras e vocais, além de banda. “Sim, tocar ao lado de marido e filho é legal. E não: não rola briga de egos”, brinca a cantora, aos 65 anos, respondendo de cara a uma pergunta que lhe é indagada praticamente em todas as entrevistas.


São 33 anos de matrimônio com Roberto, pai de seus 3 filhos homens e que ela considera seu maior parceiro musical. Rusgas num casamento longo é natural, mas, segundo a cantora, nunca a ponto de os dois não quererem nem mais se olhar. “Temos uma longa história e já passamos por todas as fases. Mas nunca chegamos a esse ponto”, reforça.

Nesta conversa virtual, realizada para divulgar sua nova turnê – que passará ainda por Porto Alegre, Curitiba e Rio -, Rita Lee fala sobre mercado fonográfico, novas tecnologias e terceira idade. Afirma, ainda, que não sairá de casa para votar e que não assistiu ao documentário Loki, de Paulo Henrique Fontenelle, que conta a vida de Arnaldo Baptista, com quem ela tocou, namorou e se separou na época dos Mutantes.

No repertório da turnê ETC…, além das músicas de sua carreira, você traz canções de outros compositores?

Sim, vou cantar composições minhas e fazer homenagem aos Tropicalistas, Michael Jackson e aos Rolling Stones.

São 45 anos de estrada. Você disse recentemente que não tem saco nem saúde para sair em turnê, mas que continua intacto o prazer de continuar no palco. Como dosa isso?

Danço conforme a música. O que realmente me cansa são as viagens e hotéis. Mas quando chego no palco, o prazer continua intacto, como um faraó.

Em tempos de indefinição do mercado fonográfico, com música digital e pirataria, fazer show voltou a ser o principal ganha pão do músico?

Trabalhar com música e sobreviver dela durante tanto tempo é um privilégio para poucos. Acho ótimo as grandes gravadoras estarem na UTI. Durante séculos, elas investiram em clones de artistas que vendiam discos. Agora, com a internet, os alternativos estão tomando o poder. Ninguém precisa de uma gravadora para mostrar seu trabalho.

A internet continua a ser sua grande aliada?

Facilita bastante para responder às entrevistas. Mas não tenho saco nem tempo para facebooks, blogs, twitters, chats. Gosto de fuçar sites que acrescentam informações sobre um livro que estou lendo, ler os jornais do planeta, biografias, essas coisas.

Tem ouvido alguma banda ou artista que chamou sua atenção?

Confesso que estou por fora da música planetária em geral. Se algum artista novo durar mais do que 15 minutos de sucesso, pode ser que eu vá escutar alguma coisa dele. Cá pra nós, quando estou em casa, prefiro o silêncio.

Como anda sua vida de avó?

Nunca acompanhei o crescimento de uma menina. Percebo que Ziza (sua neta) é vaidosa sem ser bestinha. É teimosa sem ser pestinha. É inteligente sem ser geniazinha. Já tive minha cota de cuecas. Hoje, só quero calcinhas.

Depois da experiência no Saia Justa, no GNT, você tem vontade de voltar a participar de algum programa na televisão?

Vontade sempre tenho de coisas que me divirtam. Mas agora não sobra tempo, nem saco, para me dedicar a outra agenda que não a musical. Faço o mínimo que posso de shows para pagar as contas.

Você disse que sua nova loucura é a terceira idade. Como você está curtindo essa fase?

Aos 65 anos, somos menos ansiosos e isso dá uma certa segurança. Não é acomodação, apenas um timing existencial diferente. Na velhice, espelhos não gostam muito de nos olhar, eles denunciam todas as rugas do nosso corpo. Quando o telefone toca e vamos atender de supetão, a coluna reclama, o pé tropeça, o fígado revira. Mas, sem dúvida, minha cabeça prefere ser a velha sábia de hoje do que aquela jovem burrinha que fui no passado.

Nessa fase, as pessoas tendem a cuidar melhor da alimentação, fazer atividades físicas. O que você tem feito?

Cuidar dos meu bichos, ler, fuçar sites interessantes, nadar, namorar Roberto. Não necessariamente nessa ordem.

Na época do lançamento do documentário Loki, o diretor Fontenelle disse que você não quis filmar depoimento. Prefere deixar essa história no passado? Assistiu ao filme?

Não tem problema, mas eu não assisti ao filme.

Você afirmou num show que não vota na Dilma, nem Serra nem na Marina. Não há opções?

Enquanto o voto for obrigatório, nada vai mudar. Esse ano nem vou sair de casa para votar.

por Adriana Del Ré

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Rita Lee fala sobre ETC...

http://www.ritalee.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/05/blog_etc.jpg


“Para encurtar exemplos sobre o mesmo tema evitando estresse verbal usamos no final da frase “et cetera”, que no embalo de sua própria preguiça se auto-escreve “etc”. Atrevimento ainda maior é quando às 3 letrinhas são adicionados 3 pontinhos. Puro bocejo gaiato.

Se bobear os terráqueos conhecem o significado do código desde o tempo dos atlantes, e hoje eis que serve como inspiração para a meninada na escrita de seus dialetos virtuais. Oras, para que escrever com todas as letras se podemos usar apenas 3, afinal, economizar energia é preciso.

Se ainda não mataram a óbvia charada do por que a turnê 2010 se chamar “ETC…” aqui vão algumas respostas para perguntas que volta e meia me fazem quando dou entrevistas ou converso com um fã.

Há 45 anos trabalho com música; participei de algumas bandas; tenho trocentas composições; já fiz 1 bilhão setecentos e dezenove milhões e setenta mil shows; entre outros figurinos já me vesti de noiva, boba da corte, presidiária e Nossa Senhora Aparecida; há 33 anos sou casada com Roberto de Carvalho meu maior parceiro musical e pai dos meus 3 filhos.

Sim, o prazer de estar no palco depois de tanto tempo permanece tão intacto quanto a máscara dourada de Tutancâmon.

Não, o repertório dos meus shows nunca é fixo, me conheço o suficiente para saber que tiro e ponho música conforme dá na telha. Material não falta. Nessa turnê tenho minhas favoritas: “Vírus do Amor”, “Banho de espuma”, “Chega mais”, “Atlântida”, “ Orra meu”, “Insônia”.

Sim, tocar ao lado de marido e filho é legal e não, não rola briga de egos.

Sim, temos várias composições inéditas, mas ainda vamos garimpar para então começar a gravar. Não há data para lançamento, nem gravadora, nem pressão, nem ansiedade.

Não, no momento não penso em projetos alternativos, a agenda de shows me toma todo o tempo e saco. Apesar de que um projeto engraçado fora da música sempre me conquista.

Não, não tenho candidato para as próximas eleições, aliás, nem vou sair de casa dessa vez. Enquanto o voto for obrigatório nada vai mudar.

Falar sobre a turnê “ETC…” é chover no molhado, sou a miss simpatia que não tem muita idéia do que pode rolar na hora. Vá lá me ver e a gente vai se falando. Se não der talvez eu tenha outros 45 anos de estrada pela frente para continuar fazendo tudo diferentemente igual apesar, contudo, todavia, mas, porém, etc…

ETC… chega a São Paulo dias 14 e 15 de maio (sexta e sábado) no HSBC Brasil.


terça-feira, 11 de maio de 2010

Turnê ETC em SAMPA!!


http://www.brucekdesign.com/rita/blog/wp-content/uploads/2010/05/flyer_100514.jpg



14 Mai 2010
HSBC Brasil
São Paulo (SP)

15 Mai 2010
HSBC Brasil
São Paulo (SP)





Novo site Rita Lee

http://www.ritalee.com.br/wp-content/themes/atahualpa/images/header/banner-ritaLee-etc.jpg


www.ritalee.com.br de cara nova!!

Rita Lee na revista Serafina - Completo.

Data: 25/04/2010
Autor: Marcus Preto
Fonte: Revista Serafina – Folha de São Paulo

Rita Lee por trás do espelho

A Rita como ela é

Serafina passa um fim de semana com a artista e assiste à mutação da mulher de 62 anos -noveleira, carente, insegura- na rainha do rock nacional

“Eu devia ter dado outro nome pra ela. Ter separado bem onde começa uma e termina a outra, como fez a Fernanda Montenegro [o nome de batismo da atriz é Arlette Pinheiro]. Não dá pra dizer ‘eu sou uma e a Rita Lee é outra’ -estamos juntas o tempo inteiro. Eu tenho controle, não é mediunidade. Mas eu não sou ‘ela’. Sou boazinha, obedeço, tenho medo de ser rejeitada. E a Rita Lee é o oposto disso. Tem domínio absoluto da situação -o que me mata de inveja. Pra ser sincera, acho que gosto mais dela do que de mim.

Belo Horizonte, 17 de abril de 2010

12h17
Quando abriu os dois olhos azuis, tudo o que viu em volta era nuvem. Esticou a mão até o criado-mudo e, tateando, reconheceu o joguinho eletrônico portátil que lhe fizera companhia na madrugada, a garrafinha d’água mineral, o maço de cigarros e, agora sim, os óculos de grau. Encaixou as lentes no rosto, desbravando os cabelos vermelhos com as hastes de metal. Olhou de novo em volta e percebeu onde estava: a suíte presidencial de um hotel em Belo Horizonte, Minas Gerais. Sentiu imediatamente um frio bem conhecido na barriga. Era dia de estreia e, apesar de ter ensaiado exaustivamente por quase um mês para esse momento, estava, como sempre, muito insegura.

Olhou o relógio na cabeceira: já passava um pouco do meio-dia. Fez as contas e concluiu que ainda carregaria essa sensação desconfortável por pelo menos mais dez horas, até finalmente pisar no palco do estádio mineiro onde faria a estreia de seu show. Já sabe bem como esse processo funciona: sofre sozinha até entrar em cena, o último momento em que é ela mesma. Atrás das cortinas, como uma Cinderela, transforma-se em alguém que sabe exatamente o que fazer dali em diante. Alguém que, ao contrário dela, não tem medo de barata. Não tem muita autocrítica nem sente o fisgar das duas hérnias de disco. O palco pode até desabar. “Alguém dentro de mim é mais eu do que eu mesma”, escreveu em uma canção, pensando nisso. Alguém que o Brasil conhece melhor do que ela.

Rita Lee, aquela do palco, gosta de mentir a idade -para mais. Anuncia sempre ter 65 anos, contra os 62 comprovados no documento de identidade da Rita original. Odeia cigarro. Diz que ele lhe rouba o fôlego, que limita o desempenho cênico. Já a outra Rita não se importa com isso. De todos os vícios que já constaram de sua longa lista, o tabaco é o único do qual não pretende se livrar jamais. De todo modo, não fuma no quarto -nem em casa, nem no quarto do hotel.

Calçou os chinelos e levou o maço para o banheiro, onde acendeu o primeiro do dia.

13h13
“Mazinho, já acordei”, disse ao telefone para um dos produtores que sempre a acompanham em viagens. Ele encomenda o desjejum. Café com leite, granola, pão de sete grãos, queijo branco e um ovo cozido. Junto, chegam os jornais. Passa o olho nas páginas, roendo as unhas compulsivamente. Até que sangram, e ela ri. Sozinha, já que o quarto está vazio. Viaja em família, mas passa boa parte do tempo longe deles. Roberto de Carvalho, 57, marido e parceiro, dorme em suíte igual, do outro lado do corredor. Beto Lee, 33, o filho e guitarrista, em um hotel mais simples, junto com os outros integrantes da banda.

Volta para a cama. Os lençóis, trouxe de casa. Também as fronhas e dois dos quatro travesseiros que usa -o par que apoia a cabeça é seu. Os controles remotos estão sempre por perto, mas a televisão -como o ar-condicionado- permanece desligada. Ela prefere retomar o livro que estava lendo em casa, um romance policial do americano Harlan Coben. As histórias dele são boas, ela acha. Mas todas sofrem do mesmo problema: o desfecho previsível deixa a desejar. Seu escritor preferido nessa seara é, de longe, Rex Stout, que morreu em 1975. Em seus livros, não há como adivinhar o assassino antes que o autor o revele, e é disso que ela gosta. Mas, pena, já leu a obra completa de Stout. Não ouve música.

“Meu, o [maestro] Rogério Duprat é que estava certo. Um dia, ele me disse: ‘Rita, descobri que não gosto de música, mas agora é tarde demais’. Fiquei igualzinha. Não acompanho nada dessas novidades -nem aqui dentro, muito menos lá fora. Os gringos, quando investem num lançamento que, acreditam, irá vender, cercam-se dos melhores produtores, arranjadores, instrumentistas, figurinistas, bailarinos etc. Não dá para sair um trabalho ruim. A Lady FormiGaga -reparou como ela tem cara de formiga?- é fabricada, sim, mas desempenha bem o papel. A piada é se dizer uma mulher contestadora. Alguém tem que lembrar a ela que Sinead O’Connor também se dizia uma mulher guerreira. Afff…

Passados cinco capítulos do livro, Roberto chega para o almoço: comida vegetariana, como é regra. O carro passaria às 17h para levá-los à passagem de som. Comeram e cada um voltou para o seu quarto. Ela acendeu outro cigarro. Ao mesmo tempo, vestiu uma touca plástica (os cabelos tinham sido lavados na noite anterior), arrancou a camiseta e a calcinha que usa para dormir e entrou no banho. A água quente ajudou a relaxar um pouco, mas não deu conta de liquidar com a ansiedade. As toalhas, vale frisar, também vieram de casa.

17h33
Roberto se senta no banco da frente do carro blindado, ao lado do motorista. Ela vai atrás, jogando paciência no Iphone. Outro carro menor os segue, levando o segurança e dois produtores. “Olha, Gungun, tem um monte de gente comprando ingresso para o seu show”, diz Roberto quando chegam à porta do ginásio.

A Gungun a quem ele se dirige é outra das personalidades de Rita, “uma órfã de três anos e meio, carente e chatinha”, segundo definição da própria. Há outras, que surgem em diferentes ocasiões, cada uma com características bem delineadas. A roqueira vampira Lita Ree, a solteirona Regina Célia (“que, dizem, teve um romance com Ulisses Guimarães”), o corintiano mulherengo Aníbal (“ele morre de tesão na Gal Costa”). Além, é claro, da própria Rita Lee, a principal de todas elas.

“Como você pode ser uma pessoa só? Ninguém é. Mas as pessoas não se dão conta de que estão usando um personagem pra cada situação -um com o marido, um com a sogra, um com o chefe… E uma persona equilibra a outra, elas se cuidam e se provocam o tempo todo. Quer um exemplo? Rompi os tendões do ombro, recentemente -essas coisas de corpo usado, a parte chata da velhice. Estava fazendo aquele papel de vítima, cheia de autopiedade, ‘não quero mais nada, é hora de aposentar’. E, como não podia tocar [o violão], fiquei morrendo de medo de fazer show daquele jeito. Mas, quando a Rita Lee se viu no palco com aquela tipoia, tirou vantagem total da situação. Usou o ombro quebrado como piada, charme, riu da própria cara. E depois pra eu voltar pra casa fazendo a coitadinha de novo? Ninguém acreditava mais no meu drama, né?”

18h01
O camarim é espaçoso. Uma geladeira pequena guarda alguns tipos de suco, água mineral e sanduíches naturais. Na mesa ao lado, queijos, frutas, pães de muitos tipos, bebida isotônica, mais água. Em frente ao espelho, está armado uma espécie de “altar”, com dezenas de embalagens de cosméticos. Enquanto fala, vai desenhando a boca com um lápis vermelho, que depois será recheado com batom da mesma cor. Passa rímel preto em torno dos cílios e um pouco de sombra azulada nas pálpebras e em volta. Vavá, o camareiro, entra para ajudá-la com a chapinha, que alisa ainda mais os cabelos finos. Ela deita em seguida no sofá forrado de toalhas (também trazidas de casa) e vai pingando, até acabar, um pequeno tubo de soro fisiológico nas narinas. A voz sai com mais facilidade depois desse processo de desentupimento. É agora, na maquiagem, que as duas Ritas começam a se confundir.

“Eu sei a boca que ela gosta, a roupa… É um divãzinho de Freud que ninguém faz ideia. O que às vezes me assusta é a importância que as pessoas dão pra Rita Lee [a do palco]. Vêm me dizer: ‘Ah, você mudou a minha vida, escutei ‘Ovelha Negra’ e resolvi sair da casa do meu pai, por sua causa eu casei, separei…’ Fico pensando: será que conto a verdade? Que não sou quem elas pensam que sou, que não tenho a segurança da Rita Lee, que mal sei o que fazer da minha vida e não sirvo pra guiar a de ninguém? Mas acabo nunca falo nada disso.

21h45
Pouca coisa acontece no camarim entre o final da maquiagem e a entrada em cena. Beto entra algumas vezes e puxa conversa. Fala de Ziza, 4, filha dele e neta dela, um dos temas prediletos da família. Sai em seguida. Vavá volta ao camarim e a ajuda a vesti-la de Rita Lee. Está pronta, com uma hora de antecedência. A espera pré-show costuma ser menos cansativa quando a novela das 21h é boa. Mas ela não está achando a menor graça na trama que está no ar agora, “uma chatice”. “Até Lilia Cabral está canastrona, como isso é possível?”. Mas a TV fica ligada com o volume bem baixo, quase no mudo, e ela dá umas olhadas enquanto não chega a hora. Fuma um cigarro atrás do outro.

22h19
Dez minutos antes de ir para as coxias, chama toda a banda para a “concentração” no camarim. Acende uma vela branca e todos se abraçam. É o único ritual que têm nessas ocasiões. Os músicos saem em direção ao palco, posicionam-se e atacam os primeiros acordes. As cortinas se abrem. O segurança a acompanha até seu ponto de entrada. Ela se senta ali atrás, fazendo caretas para alongar os músculos do rosto -método ensinado pelos professores de técnica vocal. Ainda tem tempo de tragar o cigarro algumas vezes antes que ela o entregue na mão do segurança.

Entra em cena aos pulos. “Um belo dia resolvi mudar/ Fazer de tudo o que eu queria fazer/ Me libertei daquela vida vulgar/ Que eu levava estando junto a você…” O povo delira com a entrada de uma, enquanto a outra, aliviada, volta sozinha ao camarim e retoma o capítulo da novela.

domingo, 9 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pitty participa de homenagem a Rita Lee


A roqueira baiana Pitty comentou em seu Twitter na madrugada desta quarta-feira, 5, o quanto gostou de ter participado das gravações do “Som Brasil” em homenagem à roqueira Rita Lee. A atração, da Rede Globo, celebra músicos brasileiros de destaque.

“Ah, que experiência desafiadora e saborosa foi gravar o Som Brasil”, postou, por volta das 4h da madrugada. Pitty também comentou o resultado do trabalho: “Segundo dia de gravações. Tá ficando lindo”. Segundo a cantora afirmou na sua página, a atração deve ser exibida no dia 18 de junho, uma sexta-feira, após o Programa do Jô.

O primeiro “Som Brasil” de 2010, que foi ao ar no último dia 30 na emissora carioca, homenageou o sambista Adoniran Barbosa, por conta do centenário de seu nascimento.

Arnaldo Antunes, o gupo “Os Demônios da Garoa”, a cantora Céu e o rapper Renegado interpretaram sucessos como “Saudosa Maloca”, “Prova de Carinho”, “Já Fui Uma Brasa”, “Trem das Onze” e “Joga a Chave”, entre outras. A apresentação ficou por conta da atriz Patrícia Pillar.

Rita Lee é escolhida para cantar tema de abertura do remake de "Ti Ti Ti"

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A música de abertura do remake da novela “Ti Ti Ti” vai ser a mesma da primeira versão (a banda Metrô cantou o tema em 1986). A única diferença, será a interpretação, que desta vez será cantada pela Rita Lee. A novela ainda terá um tratamento gráfico bem ao estilo do diretor Jorge Fernando: tesouras vão picotar as cenas ou recortar os personagens.

Confira a letra da música de abertura de "Ti Ti Ti"

É tudo ou nada, agora eu sou eu mesmo
A dança das horas começou
Pelas vitrines, do lado de lá do espelho
Eu sempre apareço como eu sou

Rosto iluminado, muita troca de calor
Se o coração quer cuidado e muito amor

Conversa afiada, é volta de quem tem medo
Então mostre as armas por favor
Mostre nos olhos o que voce quer primeiro
É tudo ou nada, pede eu dou