segunda-feira, 15 de março de 2010

Rita Lee, a garota rock and roll em Porto Alegre

Antes que você pergunte que músicas a Rita escolheu pra nos deliciar na plateia, eu já vou publicando aqui o setlist de ontem. Mas já aviso que a ruiva deixou bem claro desde o início do show:

“Isto aqui é um ensaio geral onde a gente vai errando, vai acertando, vai mudando a ordem das músicas.”

Portanto, a organização aqui e a adição ou subtração de algumas canções pode ocorrer, embora eu, e a plateia inteira pensasse que não precisava tirar nem pôr nada.

Setlist

1 - Luz del fuego

2 - Vírus do amor

3 - Pagu

4 - Baby (no melhor estilo Gal com direito a refrões da Tropicália).

5 - Bwana

6 - Insônia (segundo ela “som meio Sidney Magal”).

7 - Atlântida

8- Obrigado, não

9 - Banho de espuma

10 - Doce Vampiro

11 - Ovelha Negra (Fotos e vídeos lindos e emocionante da carreira da artista)

12 - Orra meu

13 - Flagra

14 - Roberto de Carvalho canta Rolling Stones

15 - Erva Venenosa

Quanta modéstia, Rita?! Ensaio? A noite de ontem foi um espetáculo completo.

Primeiro que até ela entrar tudo teve muita cara de Rock and roll. Desde o cenário que foi escolhido por ela e pelo Roberto de Carvalho, até os figurinos de todos com muito preto e couro. O cuidado com a iluminação com neon, refletores e as imagens que passavam no telão. Tudo aparentava aquele rock característico das bandas internacionais que estão transitando por Porto Alegre nos últimos tempos, como Guns N’Roses.

Só que a Rita Lee Jones chegou daquele jeito ali: toda de preto, colete de roqueira, camiseta de mosquinhas e…chapéu Panamá! Essa quebra com o esperado é que faz dela uma verdadeira artista e com todo o espírito transgressor do rock.

Pode sempre experimentar e misturar samba com rock transformado em algo que será sempre “do balacobaco” como ela mesma gosta de falar. E quando ela fala no palco, a gente também gosta, principalmente por ser uma mulher inteligente e que sabe fazer ironia e sarcasmo serem qualidades invejáveis em qualquer comediante de Stand Up comedy.

Pra não deixar vocês de fora, anotei umas falas entre uma canção em outra. Tudo isso enquanto eu também ria muito.

Logo na chegada:

“Sou paulistana, tenho 65 anos…sou viciada no cartão postal de São Paulo: a Marginal Tietê e na m… do Tietê.”

“Na verdade na minha certidão está escrito que tenho 62 anos mas como eu estou muito acabadinha pra 62, sempre digo que tenho 65 pra vocês dizerem que não pareço ter tudo isso. “

Por essas fotos dá pra dizer que ela tem mais de 60 anos? Mais parece amiga de infância da Pitty!

Durante a canção Ovelha Negra:

“Eu brasileiro confesso minha falta de educação, confesso que sou ladrão. Sou filho do Arruda…”

Também em Ovelha Negra: - O Brasil é um eterno rebolation!

Faltou aí uma foto da performance Michael Jackson no palco. Sim! Teve.

E da melhor qualidade!

Nick Goular surpreendeu a todos na primeira noite de show. Cantando “Bad” e dançando perfeitamente igualzinho ao original, ele ainda teve a ajudinha da Rita nos backs… Fora que ele é um fiel sósia do cantor americano que o mundo perdeu. Segundo a Rita Lee, “…se tivesse um concurso de sósia, o prêmio era dele.”

Última foto pra deixar com vontade de ir no show de hoje:

Equipe do “Auê”: guitarras e vocais de Roberto de Carvalho e Beto Lee. Brenno di Napoli no baixo, Edu Salvitti na bateria, Danilo Santana nos teclados, Débora Reis e Rita Kfouri nos vocais.

Alguém perderia a Biografiti (nome da turnê) da Rita depois de todos os detalhes sugestivos?

Fotos de Henry Soares



FONTE

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