Dia 5 de junho tem show da Rita Lee, no Chevrolet Hall. AMO a Rita, seja cantando, seja fazendo suas graças, seja em programas estilo Saia Justa, onde no meio de ares blasé ela era ela mesmo, a irreverente, mas sempre antenada titia do rock.
É, só que esses dias tenho tido antipatia dela. Gente, no anuncio da Rádio Alvorada (não sei se nas outras tem) ela convida o pessoal de "belzonte". Fala sério, você algum dia ouviu alguém falar Belzonte? Escrever tem gente que escreve, mas falar? Nunca vi. Daí que fico danado quando esse povo de fora fica chamando a cidade por este nome que ela não tem, e claro, numa óbvia alusão de caipiragem (ser caipira - acho que inventei a palavra).
Pior que essa mania existe mesmo. Outro dia um menino dos cafundó do juda tava conversando comigo no msn e falou algo tipo que eu era da roça, porque falava uai. Ram ram, Belo Horizonte é uma roça sim, ainda mais em comparação com cafundó do juda. Me poupa né?
Voltando na Rita Lee. Se tenho uma história com ela? O-be-ve-o que tenho, e se não é a melhor, provavelmente uma das melhores.
Nos idos de antigamente ia ter show dela no Palácio das Artes. Na época do meubemvocêmedááguanaboca, se não me engano mega patrocínio da Ellus, que tinha comercial de um casal beijando dentro d'agua ao som da música. O sem-o-que-fazer, além de ligar pros artistas nos hotéis prá pedir convite, também costumava dar uns plantões nas casas de espetáculo. Aí de tarde o pessoal tava passando som, fui entrando e me vi sentado com outros na platéia. QUEM tava do meu lado? Adivinhou né? Nisso um cara da segurança sobe no palco e diz que todo mundo que tava lá de bico tinha que cascar fora. Num gesto impensado peguei a RITA LEE pela mão e falei: "Então vão Rita". Nossa, eu podia ter levado o maior torra não podia? Mas nada, essa louca mais que bem humorada simplesmente foi saindo mes-mo comigo. Logo o povo do palco começou a gritar por ela, e sabe o que? Ela, simplesmente de novo, me puxou pela mão e me levou de volta prá dentro.
Moral da história, vi o show todos-os-dias e no sábado, com duas sessões, fiquei de uma prá outra dentro do camarim com o povo.
Pior que essa mania existe mesmo. Outro dia um menino dos cafundó do juda tava conversando comigo no msn e falou algo tipo que eu era da roça, porque falava uai. Ram ram, Belo Horizonte é uma roça sim, ainda mais em comparação com cafundó do juda. Me poupa né?
Voltando na Rita Lee. Se tenho uma história com ela? O-be-ve-o que tenho, e se não é a melhor, provavelmente uma das melhores.
Nos idos de antigamente ia ter show dela no Palácio das Artes. Na época do meubemvocêmedááguanaboca, se não me engano mega patrocínio da Ellus, que tinha comercial de um casal beijando dentro d'agua ao som da música. O sem-o-que-fazer, além de ligar pros artistas nos hotéis prá pedir convite, também costumava dar uns plantões nas casas de espetáculo. Aí de tarde o pessoal tava passando som, fui entrando e me vi sentado com outros na platéia. QUEM tava do meu lado? Adivinhou né? Nisso um cara da segurança sobe no palco e diz que todo mundo que tava lá de bico tinha que cascar fora. Num gesto impensado peguei a RITA LEE pela mão e falei: "Então vão Rita". Nossa, eu podia ter levado o maior torra não podia? Mas nada, essa louca mais que bem humorada simplesmente foi saindo mes-mo comigo. Logo o povo do palco começou a gritar por ela, e sabe o que? Ela, simplesmente de novo, me puxou pela mão e me levou de volta prá dentro.
Moral da história, vi o show todos-os-dias e no sábado, com duas sessões, fiquei de uma prá outra dentro do camarim com o povo.
Ah Rita, pensando bem, te perdôo o Belzonte, só você mesmo pode falar assim.
Olha só, citei Chevrolet Hall, citei Ellus, citei Rádio Alvorada e claro, citei Rita Lee. Então, se rolarem umas duas cortesias pro show não vou achar ruim não. Aliás, antecipadamente agradeço.
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